sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Aos adolescentes deste meu Brasil varonil

"A maioria dos estudantes da 9ª série do ensino fundamental que estudam em capitais já experimentou bebida alcoólica. Segundo a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira, 71% dos alunos experimentaram bebida, 24% fumaram cigarro e 9% já usaram drogas alguma vez na vida." (fonte: Folha Online de 18/12/2009)

Tem gente que acha bonito falar que bebe e fuma. Acha que é isso é ser diferente, é ser moderno, é ser pra frente. Os outros são certinhos, normais ou caretas. Na verdade, quem bebe em demasia, fuma ou usa drogas está fugindo de alguma coisa que não está boa em sua vida ou quer mesmo se aparecer. E isso não é ser diferente. É ser igual aos outros: maria-vai-com-as-outras.

A bebida e as drogas afetam os sentidos. Eu vou querer não ter controle dos meus próprios atos?? O fumo prejudica a saúde. Já não bastam milhares de coisas que consumimos e nem sabemos que nos fazem mal? Vou pagar para consumir algo que me traz um prazer momentâneo e que ainda me fará mal?

Minha ideia de prazer é outra. Acham que beber, fumar e se drogar é liberdade?? Ser livre é não depender de nenhuma substância para ser feliz. O que me faz um bem enorme é sair com meus amigos, ver minha banda favorita e beijar muito (de preferência a mesma pessoa várias vezes), com paixão.

Mas não sou daquelas chatas que ficam: "para de fumar, isso te faz mal", "para de beber". Eu te deixo na sua, cara. Mesmo que já tenham insistido várias vezes para eu fumar e beber. Aos quase 30 anos, ninguém faz a minha cabeça. E eu já sei o que me faz feliz.

Faltam a essas crianças/adolescentes, que já provaram droga, bebida e fumo, pais atentos e conscientes. A escola não deve ser a única responsável pela educação, como muitos pais sugerem. A formação vem de berço. Minha consciência sempre funcionou, desde quando eu era adolescente. Já vi amigas roubarem, recebi convites indecentes aos 12 anos e me oferecem substâncias duvidosas. Soube me sair bem e intacta de todas as situações. Sou careta? Sou feliz e tenho orgulho das minhas escolhas.

Esta semana, li um tweet de uma amiga: "nem sempre ouça os mais velhos, afinal, idiotas também envelhecem". Cuidado em quem confiar. Se algum amigo te oferecer bebida, droga e cigarro como algo legal, seja mais você em dizer que não. E, se der, ajude seu amigo a sair dessa. Ninguém precisa disso para viver. Não mesmo. E ninguém é mais feliz porque consome este tipo de coisa. Tenha certeza disso. Invista em você e em prazeres saudáveis e verdadeiros. Fique em silêncio, respire fundo e pergunte ao seu coração o que ele quer. Tenho certeza que não é droga, bebida ou fumo que ele vai responder...

Que este post chegue aos pré e aos adolescentes.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ainda sobre bonitos, bebida e balada

Meu amigo Marcelo fez um belo comentário sobre o post abaixo:

"Dizem que a diferença entre os homens e os porcos é que os porcos não se transformam em homens quando bebem, não é mesmo? rss"

É mesmo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sem cigarro, sobra a bebida na balada

Depois de algum tempo sem conhecer baladas badaladas normais, ou seja, sem ser dos anos 50 e 60, fui com umas amigas no Willi Willie, um bar arqueria em Moema.

Apesar de cheio-lotado, gostei! Rock anos 70, homens bonitos e a possibilidade de treinar para ser Elfo jogando arco e flecha – e, quem sabe, encontrar um Legollas!

Claro que não arrisquei, imagine se faço alguma de desastrada! Deixei para minhas amigas Julieta, Jaque e Vivi, não sem ficar longe desta última o suficiente enquanto atirava suas 10 flechas. Isso porque quase ela me mata em uma curva espetacular no caminho para o bar e depois pisou no meu pé enquanto como doidas dançávamos Johnny B Good, como se fosse a última música a tocar no mundo!! E olha que essa do Chuck Berry já deu tudo que tinha que dar e nem nas festas dos anos 50 e 60 toca mais!

Diversão à parte, a parcela triste da noite foi constatar, ou melhor, lembrar dos tipos de caras nas baladas: os bonitos e acompanhados – que também se encaixam na categoria “cafajestes” por passarem os olhos pelas garotas do salão enquanto estão de mãos dadas com a companheira –, os esdrúxulos, que fazem questão de deixar claro que o são; e os bonitos e bêbados!!!

Sem o cigarro, a vida de balada é linda! Nada de virar cinzeiro no final da noite! Mas a bebida se tornou algo tão desagradável quanto. Homens bonitos e interessantes se transformam em monstros fedendo a álcool, com cantadas frouxas, olhos perdidos e andar descompassado.

Se essa é a ideia de diversão, meu amigo, estou fora!!!

O bom é ter amigas, amigas sóbrias, com as quais podemos sempre rir, inclusive dos bonitões bêbados!

É... quem sabe na próxima?